Eu sei bem como é estar numa fase da vida que estamos sem clareza, quando não sabemos ao certo quem somos ou o que queremos para o nosso futuro.
Mas se você é jovem como eu, e sente esse vazio aí dentro, quero te lembrar de uma coisa (ainda temos tempo). Muito tempo. Tempo para se encontrar.
E quero te apresentar uma ideia, e creio que talvez ela possa ajudar a você enfrentar essa fase, que é um pouco complicada.
Se sentir perdido não é algo ruim. Na real, isso é muito bom.
Significa que você está despertando. É bom, pelo fato de você estar tomando consciência de quem você é. Está começando a perceber que esse “lugar” em que você está, talvez não faça mais sentido.
E isso acontece porque, lá no fundo, você sabe que nasceu para algo maior. Você sente que pode fazer coisas extraordinárias, que podem te fazer crescer como ser humano.
A parte difícil de se sentir perdido, é passar por isso sozinho.
Você passa pelo desconhecido, e ele é assustador. É nessa fase em que estamos nos desfazendo de crenças, expectativas alheias e máscaras sociais.
Mas essa fase é importante, pelo fato de que começamos a nos tornar quem realmente somos. Eu diria, que um começo para um processo de individualização, como propôs Carl Gustav Jung.
A partir do momento em que nós assumimos “perdidos”, começamos, aí então, um processo de construção.
E é aí que entra algo que quase ninguém nos diz: “Seja quem você quer ser”.
Só que a sociedade pressiona. Que é necessário escolher algo logo, de imediato, e que isso irá ditar para o resto de nossas vidas.
Se não bastasse isso, surgem dezenas de “gurus” vendendo soluções fáceis, fórmulas mágicas e promessas rasas para curar esse sentimento profundo de estar perdido.
Mas me desculpa. Você não precisa de mais uma “solução”.
Você precisa de algo que te reconecte.
E se tem uma coisa que eu queria ter escutado lá atrás, quando tudo parecia sem rumo, seria:
Siga a sua essência.
Uma das definições de essência:
1.aquilo que é o mais básico, o mais central, a mais importante característica de um ser ou de algo.
2.ideia central, argumento principal; espírito.
Agora me responda… Faz sentido viver uma vida onde você não é você ???
viver sem fazer o que você ama, falar sobre o que ama, viver o que ama, compartilhar o que ama, criar o que ama… Não faz o menor sentido reprimir o que há de verdadeiro dentro de nós.
São essas características peculiares de cada um, que nos tornam únicos neste mundo, em que ser autêntico se tornou algo tão escasso.
“Às vezes, perdemos a chance de conhecer nosso mundo interno
só pra tentar pertencer a coisas externas. E que quase sempre, essas coisas são vazias.”
— peteverso
A verdade é: o universo nos convida a criar. E eu posso provar.
Toda vez que você cria algo, seja um texto, uma arte, um projeto, desenho… você está se descobrindo.
Porque criar é compartilhar de alguma forma algo que nos chama aqui dentro. É transformar o abstrato em algo visível. É dar forma ao invisível.
E isso ajuda demais no processo de autoconhecimento.
Que quando criamos deixamos um pitada nós, ou seja, possibilitando a nós a capacidade de tornarmos consciente tudo o que passa dentro de nós.
É por isso que eu te convido a viver esse processo.
Um processo de criações, descobertas, inovação, reflexões, ideias, intuições… e acima de tudo o crescimento pessoal.
Mas pra criar algo de valor, a gente precisa consumir o que nos nutre.
Ter boas referências, se alimentar de conexão, de significado, de vida.
É isso que desperta a nossa curiosidade e vontade de transformar.
A arte verdadeira nasce da conexão entre vivência e expressão. Algo real. O público cria conexão com a arte, quando de certa forma o artista criou aquilo com uma pitada de sua vivência e essência.
E pra quem anda se sentindo desconectado de si mesmo, eu deixo aqui uma prática simples, mas poderosa:
Escreva.
Simplesmente escreva. Compartilhe suas ideias. Seus pensamentos. Acontecimentos do seu dia.
Sugiro que crie um diário, e isso vai se tornar o seu melhor amigo.
Nele você pode ter conversas profundas; contar para ele algo que te chamou a atenção, e conte com intenção, o por que aquilo te prendeu e atiçou sua curiosidade; nele você tem a liberdade de ser você mesmo, permitindo se conhecer.
E que ao decorrer dos dias, você terá muito mais clareza de quem você é, e melhor, quais decisões a tomar em seguida.
Tá legal, Isso foi quase desabafo. mas teve umas dicas legais. espero que gostem.
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Steve Jobs mesmo dizia que devíamos perseguir nossa curiosidade. Ele não sabia onde aquele curso de caligrafia o levaria, mas simplesmente fez, é uma década mais tarde, serviu para o Macintosh: computador revolucionário com uma tipografia totalmente inovadora pra época.
Rezo para que esse texto encontre as pessoas certas e que sua escrita possa iluminar a vida de diversas pessoas assim como iluminou a minha!
Apenas continue!